— Rapaz, que negócio impressionante — exclamou com um amigo que encontrara no evento da empresa de MMN.
— Então, você gostou do negócio?
— Claro. Dá pra ganhar muito dinheiro com isso, cara. Em uma semana vou colocar, no mínimo, 20 pessoas nesse negócio. É demais!
Bem, o restante dessa conversa nós conhecemos.
Não vou falar nada que desabone o MMN. Até porque, sou um profissional da área e considero o MMN uma das ferramentas que poderia ajudar no combate ao desemprego. É claro, de forma responsável.
Mas o que quero discorrer neste artigo é sobre algo que, indubitavelmente, todos nós, profissionais do MMN, já vivenciamos: o pós-euforia.
Acredito que ninguém que tenha participado de uma reunião de oportunidade de algum negócio de MMN, pela primeira vez, tenha ficado sem sonhar com os números apresentados. Tenha deixado de vislumbrar os seus sonhos sendo realizados, com a ajuda da oportunidade que conheceu.
É um estado de êxtase.
Você vai pra casa pensando nos números. Vai tomar banho pensando nos números. Deita pensando nos números. Acorda pensando nos números.
Obviamente, você foi alvejado em cheio. O ponto fraco de qualquer ser humano: a necessidade financeira.
O grande perigo disso é você perceber, um dia depois de amanhã, que nada acontece sem que nada seja feito. Sair por aí falando mal do negócio sem, no entanto, dar tempo para que o veja funcionar. Ou seja, você descobre (como a maioria de nós descobriu) que é preciso, por um momento, se ocupar mais com o negócio propriamente dito, e deixar para sonhar mais adiante. Digo isso para os principiantes do MMN. Para quem está chegando agora.
Existem muitas pessoas que passam dias e dias vislumbrando o futuro, as riquezas, as posses... mas esquecem que, para chegar no topo, é preciso trabalhar na base.
O pós-euforia acontece com a maioria das pessoas que pensam que vão ficar endinheiradas no dia seguinte.
Vão-se um dia, dois, três; uma semana, duas... então, o "camarada" descobre que precisa dobrar as mangas, fazer sua lista de pessoas e trabalhar. Só que um grande número de tipos assim não está disposto a sacrificar duas, três noites por semana.
— Achei que fosse mais fácil — diz, depois de ser apresentado à oportunidade que poderia fazer a diferença na sua vida (e daqueles a quem ele detém responsabilidades).
Vão-se os dias, os anos, e tudo na vida de pessoas como essas continua na mesma. E o pior: reclamam que ninguém lhes dá oportunidade.
Os firmes de propósito, que sonham acordados, esses sim alcançarão o topo. Descobrirão, um dia depois de amanhã que, para chegar lá, é preciso começar aqui.
Aqui, onde muita gente desiste, se perde na curva e abandona a corrida.
Aqui, no lugar chamado hoje.
Um dia depois de amanhã é um desafio.
Equilibrar os sonhos, os desejos, almejar a conquista do que estava antes muito distante e entender que é importante sonhar, mas é indispensável trabalhar.
Quando você fizer uma nova apresentação do seu MMN a alguém cuja euforia lhe penetrar o coração, lembre-se de avisá-lo do “dia depois de amanhã”. Se você não o alertar, poderá perdê-lo na primeira dificuldade ou, nas curvas do seu profundo sonho.
Pense nisso.
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